segunda-feira, 20 de junho de 2011

LIPOASPIRAÇÃO NÃO GARANTE O EMAGRECIMENTO


A Lipoaspiração, não é um procedimento de perda de peso, mas de contorno corporal. Pesquisadores da University of Colorado School of Medicine, nos Estados Unidos afirmam que a lipo não evita que a pessoa engorde novamente, mas geralmente a gordura volta em outras partes do corpo.
  De acordo com os pesquisadores, após um ano os pacientes analisados apresentaram retorno da gordura em outras partes do corpo, em especial no superior abdome, em volta dos ombros e tríceps do braço. Robert H. Eckel, um dos autores da pesquisa, afirma que essa descoberta é muito importante para comunidade científica. "O fato de que a gordura é devolvida é de grande interesse para nós, como cientistas. Ele suporta a idéia de que os níveis de gordura corporal são muito bem regulados por mecanismos que ainda temos para descobrir", afirma Robert.
  Segundo Eckel, “Achamos que o cérebro, de alguma forma, sabe o quanto de gordura tem no corpo e responde de forma a regular o peso. É por isso que a prevenção da obesidade é tão importante”. A retirada repentina de gordura desregula o corpo, o que afeta o cérebro.
  Os pesquisadores ressaltam que não estão querendo dizer às pessoas para desistir da cirurgia. Pelo contrário, eles apenas lembram que ela não é uma cirurgia de redução de peso, mas destacam os benefícios da mesma. "Apesar de a gordura poder voltar, seu benefício de forma estética é mantido e as pessoas que se submetem a ela têm sido muito felizes com os resultados de sua cirurgia", completa Robert Eckel.

COGUMELO DO SOL IMPEDE CÂNCER DE PRÓSTATA


De nome popular, cogumelo do sol, o Yun zhi, é muito utilizado na culinária e como tratamento em algumas doenças. Com benefícios medicinais já conhecidos, uma nova pesquisa descobriu que composto extraído desse cogumelo foi 100% eficaz na supressão do desenvolvimento do tumor de próstata. Desenvolvida na Universidade de Tecnologia de Queensland, a pesquisa mostrou que o polissacaropeptídeo (PSP), extraído do cogumelo do sol, alveja diretamente as células-tronco do câncer de próstata e suprime a formação do tumor. Os experimentos estão sendo feitos com animais, mas os cientistas acreditam que terão efeito semelhante nos seres humanos.
O câncer de próstata é uma das principais causas de morte entre os homens. Segundo, Patrick Ling, coordenador da pesquisa, os resultados representam um passo importante para o combate à doença. "No passado, outros inibidores testados em pesquisas mostraram-se até 70% eficazes, mas estamos vendo uma eficácia de 100% na prevenção do tumor com o PSP", afirma o pesquisador.
  Ling explica que terapias convencionais, só são eficazes com relação a determinadas células cancerosas, mas não às células-tronco do câncer, que iniciam e fazem a doença progredir. Outro ponto positivo do tratamento com PSP, é que não foram observados efeitos colaterais. De acordo com o pesquisador, o cogumelo tem importantes propriedades que podem ajudar no tratamento de várias doenças, mas lembra que não se consegue a cura apenas comendo o fungo.

ABACATE TEM MAIS POTÁSSIO QUE BANANA


Pesquisadores norte-americanos dão novos motivos para o consumo do Abacate: ela é rica em potássio. Importante para saúde, o potássio constitui cerca de 5% do conteúdo total de minerais no organismo. Está envolvido, também, no balanço e distribuição de água, no equilíbrio osmótico, no equilíbrio ácido-base e na regulação da atividade neuromuscular, além de promover o crescimento celular.
  Phil Lempert, analista do setor de alimentos, afirma que um abacate tem três vezes mais potássio que a mesma quantidade de banana. “Um abacate maduro é uma fonte rica de vitaminas, minerais, fitoquímicos e gorduras saudáveis para o coração, é rico em gorduras monoinsaturadas, que podem ajudar a reduzir o ‘mau’ colesterol no sangue e elevar o nível do ‘bom’ colesterol”, diz Lempert.
  A fruta é rica em luteína, um carotenóide que combatem o câncer, em maior quantidade do que qualquer outra fruta. O consumo de alimentos ricos em luteína está ligada às baixas taxas de câncer de próstata, além de que a substância protege contra doenças oculares, como a degeneração macular e catarata.
  Outro componente anti-cancerígeno presente no abacate é a glutationa, um tripeptídeo composto de aminoácidos que atuam como antioxidante, e aqueles que comem alimentos ricos em glutationa significativamente menores taxas de câncer de boca e de faringe.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

AÇAÍ CONTRA O CÂNCER

Um estudo publicado no International Dairy Journal mostra que a mistura da polpa do açaí durante a fermentação do iogurte pode ajudar a prevenir o câncer e fornecer nutrientes importantes para o nosso corpo. O açaí é geralmente conhecido por suas propriedades energéticas, deixou de ser uma fruta consumida por esportistas e foi incorporado ao cardápio dos brasileiros na forma de bebidas, doces, geleias e sorvetes nos últimos anos. O trabalho, coordenado pela professora Maricê de Oliveira, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), concluiu que a fruta estimula a produção do chamado ácido linoléico conjugado (CLA) por linhagens de bactérias presentes na fermentação do iogurte. Segundo Maricê , o CLA, auxilia na prevenção de alguns tipos de câncer, como o colorretal, de estômago e de mama.
  O estudo também focou o potencial benéfico do açaí sobre o perfil lipídico do iogurte. Isso quer dizer que o açaí, ao ser misturado no iogurte, promoveu um aumento do teor de ácidos graxos benéficos à saúde. “Tais ácidos estão presentes em maior quantidade em gorduras de origem animal, mas cuja ingestão diária deve ser controlada”, afirma
Maricê. “Nosso experimento demonstrou que o iogurte desnatado probiótico fermentado com açaí contribui para a ingestão diária desses ácidos bons para o organismo sem aumentar a ingestão de indesejados alimentos gordurosos.”   Além disso, a polpa do açaí é rica em compostos que possuem uma reconhecida capacidade antioxidante. Essa propriedade da fruta assegura a melhor circulação sangüínea e faz a proteção do organismo contra o acúmulo de placas de gordura nas artérias.

GINKGO BILOBA

Décio Alves, presidente da regional carioca da Sociedade Brasileira de Fitomedicina, alertou que, o uso indiscriminado do fitoterápico ginkgo biloba, indicado para melhorar a memória e o desempenho cognitivo em idosos, pode causar efeitos colaterais sérios, danos hepáticos, pedras na vesícula, além de sangramentos e convulsões. Segundo ele, o ginkgo só deve ser usado com indicação e acompanhamento médico e que, a cada semestre de uso contínuo, é recomendável interromper a medicação por um ou dois meses. "É importante essa parada estratégica para não sobrecarregar os rins e o fígado."
  De acordo com o médico, o extrato da planta tem ação antioxidante e aumenta a
microcirculação sangüínea no cérebro. É indicado para reduzir os efeitos degenerativos do envelhecimento normal, além de poder combater a labirintite e o zumbido no ouvido, porém o medicamento só deve ser usado por pessoas que já apresentem déficit cognitivo. "Ele não tem efeito preventivo. Não adianta os mais jovens tomarem que não haverá resultado", afirma.
  Ainda que seja vendido como remédio nas farmácias, há médicos que divergem na sua indicação. O geriatra Luiz Roberto Ramos, chefe do centro de estudos do envelhecimento, da
Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), diz ser favorável ao uso do ginkgo biloba pelos efeitos antioxidantes. "É a mesma coisa da vitamina C e E. Desde que sob orientação médica, não há problemas na indicação", afirma.
  Já para o geriatra Wilson Jacob Filho, do serviço de geriatria do Hospital das Clínicas, não há comprovação científica de que o extrato de
ginkgo biloba seja eficaz. Na opinião do médico, os estudos que demonstraram melhoria na microcirculação também são inconclusivos. "Não há justificativa científica para prescrever o medicamento", afirma.

ENERGÉTICOS E ALCOOLISMO

Uma pesquisa, realizada nos Estados Unidos, verificou uma importante associação entre o consumo de bebidas energéticas e o risco de desenvolver alcoolismo. O estudo, publicado na edição de fevereiro da revista Alcoholism: Clinical & Experimental Research, avaliou dados de mais de 1 mil estudantes universitários, dos quais 10,1% disseram ingerir energéticos pelo menos uma vez por semana. De acordo com o trabalho, aqueles com elevado consumo de energéticos (52 vezes ou mais por ano) apresentaram risco significativamente maior de desenvolver dependência de bebidas alcoólicas e se embebedavam mais e mais cedo (com relação à idade) do que os demais.
  Também foi destaque na pesquisa, que os energéticos contêm bastante cafeína e podem levar ao desenvolvimento de outros problemas, além da perda de sono. A mistura de energéticos com bebidas alcoólicas pode levar a um estado de "embriaguez desperta", na qual a cafeína mascara a sensação de embriaguez sem reduzir os prejuízos causados pelo estado. Logo o usuário se sente menos bêbado do que realmente está, o que pode levar a consumir quantidades ainda maiores de bebida. Os autores destacaram, "Os resultados reforçam a necessidade de maiores investigações a respeito dos possíveis efeitos negativos para a saúde das bebidas energéticas e dos riscos de seu consumo misturado com o álcool”.
  Segundo
Amelia Arria, da Universidade de Maryland, um dos autores da pesquisa, "A cafeína não se opõe ou cancela os prejuízos associados com a embriaguez, ela apenas disfarça os marcadores mais óbvios desse estado. O fato de que não há regulação a respeito da quantidade de cafeína nas bebidas energéticas é desconcertante".

segunda-feira, 25 de abril de 2011

EXERCÍCIO FÍSICO, SAL E PRESSÃO ARTERIAL

Segundo um estudo apresentado num congresso da American Heart Association, nos EUA, a prática de exercício físico reduz o efeito que o sal provoca na pressão arterial sangüínea, logo, quanto mais se praticar exercício, menor é o impacto de uma dieta com elevado teor de sal no aumento da pressão arterial sangüínea.
  Durante duas semanas, os investigadores da
Tulane University School of Public Health & Tropical Medicine, em Nova Orleães, EUA, compararam este parâmetro em mais de 1900 participantes que, ao longo de sete dias, tinham adotado uma dieta com baixo teor de sal (três mil miligramas por dia) e, na semana seguinte, recorreram ao consumo excessivo deste ingrediente (18 mil miligramas diários). O questionário que avaliou a atividade física distribuiu os participantes por quatro grupos distintos, que variavam entre os fisicamente muito ativos até aos bastante sedentários. Em comparação com o grupo mais sedentário, a probabilidade de ser sensível ao sal, de acordo com a idade e o sexo do paciente diminui dez por cento no grupo que praticava pouca atividade, 17 por cento o grupo de participantes que praticava algum exercício físico e 38 por cento para os fisicamente mais ativos.
  De acordo com
Casey M. Rebholz, líder da investigação, os “pacientes deveriam ser aconselhados a aumentar a sua atividade física e a diminuir o seu consumo de sal.” Acrescentou ainda que, a restrição de sal é particularmente importante na redução da pressão arterial nas pessoas mais sedentárias.