Décio Alves, presidente da regional carioca da Sociedade Brasileira de Fitomedicina, alertou que, o uso indiscriminado do fitoterápico ginkgo biloba, indicado para melhorar a memória e o desempenho cognitivo em idosos, pode causar efeitos colaterais sérios, danos hepáticos, pedras na vesícula, além de sangramentos e convulsões. Segundo ele, o ginkgo só deve ser usado com indicação e acompanhamento médico e que, a cada semestre de uso contínuo, é recomendável interromper a medicação por um ou dois meses. "É importante essa parada estratégica para não sobrecarregar os rins e o fígado."
De acordo com o médico, o extrato da planta tem ação antioxidante e aumenta a microcirculação sangüínea no cérebro. É indicado para reduzir os efeitos degenerativos do envelhecimento normal, além de poder combater a labirintite e o zumbido no ouvido, porém o medicamento só deve ser usado por pessoas que já apresentem déficit cognitivo. "Ele não tem efeito preventivo. Não adianta os mais jovens tomarem que não haverá resultado", afirma.
Ainda que seja vendido como remédio nas farmácias, há médicos que divergem na sua indicação. O geriatra Luiz Roberto Ramos, chefe do centro de estudos do envelhecimento, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), diz ser favorável ao uso do ginkgo biloba pelos efeitos antioxidantes. "É a mesma coisa da vitamina C e E. Desde que sob orientação médica, não há problemas na indicação", afirma.
Já para o geriatra Wilson Jacob Filho, do serviço de geriatria do Hospital das Clínicas, não há comprovação científica de que o extrato de ginkgo biloba seja eficaz. Na opinião do médico, os estudos que demonstraram melhoria na microcirculação também são inconclusivos. "Não há justificativa científica para prescrever o medicamento", afirma.
De acordo com o médico, o extrato da planta tem ação antioxidante e aumenta a microcirculação sangüínea no cérebro. É indicado para reduzir os efeitos degenerativos do envelhecimento normal, além de poder combater a labirintite e o zumbido no ouvido, porém o medicamento só deve ser usado por pessoas que já apresentem déficit cognitivo. "Ele não tem efeito preventivo. Não adianta os mais jovens tomarem que não haverá resultado", afirma.
Ainda que seja vendido como remédio nas farmácias, há médicos que divergem na sua indicação. O geriatra Luiz Roberto Ramos, chefe do centro de estudos do envelhecimento, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), diz ser favorável ao uso do ginkgo biloba pelos efeitos antioxidantes. "É a mesma coisa da vitamina C e E. Desde que sob orientação médica, não há problemas na indicação", afirma.
Já para o geriatra Wilson Jacob Filho, do serviço de geriatria do Hospital das Clínicas, não há comprovação científica de que o extrato de ginkgo biloba seja eficaz. Na opinião do médico, os estudos que demonstraram melhoria na microcirculação também são inconclusivos. "Não há justificativa científica para prescrever o medicamento", afirma.
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