terça-feira, 15 de março de 2011


CARNAVAL 2011 - TV JORNAL

RELAÇÃO SONO - CORAÇÃO


Uma pesquisa da Universidade de Warwick, na Inglaterra, concluiu que uma  pessoa que dorme menos de seis horas por noite tem um risco 50% maior de morrer após um ataque cardíaco - e a chance de sofrer um derrame fatal também cresce 15%, isso devido ao perigo recorrente de uma rotina agitada e irregular de trabalho que faz com que muitas pessoas descansem cada vez menos em função da sobrecarga diária, o que já se tornou hábito entre 60% da população adulta.
  De acordo com os cientistas, uma noite de sono ruim pode afetar o equilíbrio dos hormônios
grelina e leptina, importantes na regulação do apetite. Isso explicaria por que pessoas com esse perfil tendem a comer mais e a ter tendência à obesidade, o que eleva os riscos de pressão alta e doenças cardiovasculares. Por consequência dessa espécie de círculo vicioso, elas também ficam mais propensas a ataques cardíacos e derrames.  Os pesquisadores analisaram os hábitos de sono de cerca de 475.000 voluntários que participaram de 15 estudos em oito países, entre eles Inglaterra, Estados Unidos, Japão e Alemanha. Uma das conclusões, é a idéia de que o difundido lema de que trabalhar duro é o melhor caminho para se sobressair tem sacrificado a qualidade do sono e a saúde da população.
  Francesco
Cappuccio, da Universidade de Warwick, revelou ao jornal inglês Daily Mail: “Esse hábito de dormir tarde e acordar cedo é uma verdadeira bomba-relógio para a saúde. A busca por um equilíbrio entre vida pessoal e profissional tem feito com que muitos optem por abrir mão de horas do lazer para garantir que todas as tarefas do dia sejam feitas”.
  Mas atenção, os especialistas ressalvam que dormir muito (mais de nove horas) também pode aumentar as chances de infarto. O estudo foi publicado no periódico
European Heart Journal.


Um programa de exercícios bem orientado que combina aeróbica e musculação, pode diminuir significativamente o nível de açúcar no sangue em pessoas com diabetes tipo 2, de acordo com estudo.
Segundo estudo, publicado no The Journal of the American Medical Association, esse tipo de treinamento oferece algumas das melhores evidências até hoje, do que apenas exercícios aeróbios ou musculação. De acordo com Timothy S. Church, diretor de pesquisa em medicina preventiva do Pennington Biomedical Research Center da Louisiana State University, principal autor, “Agora podemos olhar para indivíduos com diabetes e dizer a eles que esta é a melhor receita de exercícios”.

O estudo dividiu randomicamente 262 pessoas sedentárias com diabetes tipo 2 em quatro grupos --73 foram orientados a praticar treino de resistência três dias na semana, 72 deveriam praticar exercícios aeróbios, 76 deveriam fazer a combinação e 41 pessoas formaram o grupo de sedentários para comparação. O estudo foi notável no sentido de que quase metade dos participantes não era formada por brancos, e 63% eram mulheres. Após 9 meses, os participantes que fizeram o
treinamento combinado reduziram seus níveis do indicador de glicose no sangue HbA1c de 7,7% para 7,3%, em média-- uma queda que corresponde a um risco significativamente reduzido de doença cardíaca, relatou Church.

GINSENG É ANTI-INFLAMTÓRIO???


Estudos em laboratório confirmaram os efeitos imunológicos do ginseng (Panax sp). Publicado no Journal of Translational Medicine, o artigo demonstrou que a planta medicinal, muito utilizada na medicina tradicional chinesa, tem efeitos anti-inflamatórios.
A equipe de pesquisadores da Universidade de Hong Kong, liderada pelo Dr. Allan Lau, identificou sete compostos ativos do ginseng, chamados ginsenosídeos, que apresentam efeito imunossupressivos. Segundo Dr. Allan, "O papel anti-inflamatório do ginseng pode ser devido ao efeito combinados desses ginsenosídeos, ativando diferentes níveis de atividade imunológica, contribuindo assim para as múltiplas ações do ginseng no corpo humano".
Os cientistas trataram células do sistema imunológico humano com diferentes extratos de ginseng. Eles descobriram que, dos nove ginsenosídeos que eles identificaram, sete inibem seletivamente a expressão do gene anti-inflamatório CXCL-10. Os pesquisadores reconstituíram os princípios ativos de volta em um extrato único com os ginsenosídeos selecionados para reconfirmação dos efeitos, obtendo os mesmos resultados positivos.
Os pesquisadores conseguiram testar integralmente os efeitos imunes dos extratos de ginseng utilizando sofisticadas tecnologias de purificação para identificar constituintes individuais - os chamados componentes ativos - e definir sua bioatividade usando ensaios biológicos e genômicos.  

terça-feira, 1 de março de 2011

EXERCÍCIO FÍSICO E GESTANTES


Médicos americanos e neozelandeses publicaram no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, que grávidas ao praticarem exercícios leves durante a gestação podem melhorar a saúde futura da criança, ao gerar bebês menos gordos.
Os pesquisadores das universidades de Auckland e do norte do Arizona analisaram 84 mulheres que passavam por suas primeiras gestações, onde metade delas se exercitaram semanalmente por 40 minutos em bicicletas, até a 36ª semana de gravidez. O estudo demonstrou que o exercício não influenciou no tamanho dos bebês, apenas reduziu sua quantidade de gordura, a prática também não interferiu na reação das mães ao hormônio insulina, um mecanismo necessário na gravidez para assegurar que o feto seja alimentado adequadamente.
A pesquisa se soma a evidências cada vez maiores de que o metabolismo de uma criança no futuro é influenciado pelo seu ambiente na placenta e que bebês mais pesados em relação à sua altura têm chances maiores de tornarem-se obesos. Muitos médicos recomendam que as grávidas não se alimentem em demasia e pratiquem exercícios leves regularmente.

CAFÉ CONTRA A BALANÇA




Tomar, diariamente, até cinco xícaras de café coado ou filtrado não altera os índices de colesterol (LDL e HDL) ou de triglicérides e, quando ingerido em conjunto com uma dieta balanceada, pode ajudar a reduzir peso.
A conclusão é de uma dissertação de mestrado apresentada na Unifesp que acompanhou, por 18 semanas, 60 pacientes com altos índices de colesterol em tratamento no Setor de Lípides, Aterosclerose e Biologia Vascular da universidade. A redução de peso, do IMC e da circunferência abdominal verificada nesse período foi, em média, de 1,5%. Segundo Rosana Perim Costa, nutricionista e autora da pesquisa, a forma como o brasileiro prepara o café – em coador de pano ou em filtro de papel – impede a passagem das gorduras dos grãos, responsáveis pelo aumento da fração ruim do colesterol (LDL). Já a presença de substâncias antioxidantes na bebida, como a cafeína e os polifenóis, evita a formação de radicais livres e, conseqüentemente, o desenvolvimento da doença coronariana. “A cafeína, também age como estimulante, aumentando o metabolismo e ajudando na queima de calorias”, afirma a pesquisadora.
De acordo com Francisco Antônio Helfenstein Fonseca, coordenador do setor e orientador do trabalho, o receio dos médicos em relação ao consumo do café gira em torno da possibilidade de aumentar a pressão arterial e causar arritmias cardíacas, porém os estudos sobre isso, são controversos. Segundo ele, outros estudos recentes, realizados nos EUA e Holanda, mostram que o consumo de café diminui a resistência à insulina em portadores de diabetes tipo 2. Apesar dos resultados de sua pesquisa, a nutricionista alerta que a melhor conduta para se perder peso ainda é manter a prática de atividade física e uma dieta balanceada. “O café seria apenas um coadjuvante”, explica.

PROTEÍNAS PARA PERDER PESO



Segundo estudo da Universidade de Copenhague, a melhor maneira para perder peso é fazer uma dieta rica em proteínas com mais carnes magras, legumes e produtos lácteos com baixos níveis de gorduras.

Segundo a publicação do
New England Journal of Medicine, deve-se reduzir também o consumo de amidos refinados como o pão e o arroz branco. A pesquisa recolhe os resultados do maior estudo do mundo sobre dieta, o Projeto Diógenes (Dieta, Obesidade e Genes), realizado desde 2005 em oito países europeus, com fundos da União Europeia
e dirigido pela Universidade de Copenhague.

O objetivo era comparar as recomendações dietéticas oficiais na Europa com uma dieta baseada nos últimos conhecimentos sobre a importância das proteínas e os hidratos de carbono para regular o apetite. "Nossa pesquisa alerta as autoridades para recomendarem à população a comer mais proteínas para prevenir a obesidade", afirmou Thomas
Meinert Larsen
, um dos diretores do projeto.

No estudo participaram 772 famílias
europeias
, incluindo 938 adultos e 827 crianças. Os melhores resultados foram obtidos por aqueles que seguiram a dieta rica em proteínas, com um aumento de peso 0,93 quilo menor do que os que tiveram um dieta pobre em proteínas, segundo o estudo.